“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
segunda-feira, 9 de maio de 2016
Iniciação à Canoagem - Arroio Pelotas
Ela me observava preparando o caiaque ; um oceânico duplo de nome Marajó. De proa à popa eu ia carregando os compartimentos estanques e o convés com equipamentos e suprimentos para passarmos o dia na água. Ajudei-lhe a vestir o colete flutuador, fazendo ajustes enquanto pensava na importância daquela vida que confiava sua segurança à mim. Apoiei-lhe no embarque seco e seguro ao lado de um trapiche. Com as mãos direcionei a proa ao meio do arroio e pude sentir sua ansiedade em navegar. Após embarcar no cockpit de popa dei a primeira puxada na água com o remo, quebrando a inércia , projetando o caiaque a vante e observando o entusiasmo da amiga Rosana com o deslizar suave sobre aquela lâmina d'água, animada tal qual uma criança em seu primeiro banho de chuva, me fez ganhar o dia em poucos segundos de encantamento. Com sorrisos largos e remadas firmes seguimos arroio abaixo...
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