“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
sexta-feira, 3 de junho de 2016
O astro rei surgia com seus feixes de luz e calor tocando a água, o barco e além dos corpos físicos nossas almas. De beleza exuberante encantava o seu brilho na lagoa que hora era escondido pela genoa ao arribar e adernar, hora era exibido ao orçar. O vento limpo e refrescante à barlavento impulsionava o pequeno Tortuga deixando uma leve espuma à sotavento. O pensamento alternava entre rumo a tomar, velas a trimar, sucessivas comunicações de rádio entre pescadores, redes de pesca no caminho, o café que preparava, o conforto do amigo que timoneava e a amada que ficara em terra.
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